PALAVRA PASTORAL - VOL 6 | De 28/10/2018 ![]() Imagine se você tivesse uma missão, de tão grande importância, que dela dependesse o destino de milhares de pessoas, e o ápice do cumprimento dessa missão consistia em um sofrimento incalculável e, no momento mais crítico desse sofrimento você é tentado a lembrar que há um meio de você sair ileso, no entanto teria que desistir da sua missão. O que eu faria? O que você faria? Não sei o que faríamos, mas sei o que Jesus Cristo fez: Ele não desceu da cruz! A cruz sempre foi a vontade do Pai para o Filho - Jesus. A cruz estava na mente e no coração de Deus desde o início, foi uma determinação divina e não um acidente humano, a cruz não foi acaso, não foi uma imposição dos judeus ou romanos (embora tivessem as suas responsabilidades), mas foi o cumprimento do eterno plano de Deus para a salvação do mundo. Sem o cumprimento deste plano único nunca haveria salvação. Fazia parte do plano do Senhor esmaga-lo e lhe causar dor. Quando, porém, sua vida for entregue como oferta pelo pecado (Is 53:10), Deus deu o seu filho unigênito (Jo 3:16), e O enviou para propiciação pelos nossos pecados. (1Jo 4:10) Jesus viveu a sombra da cruz Jesus viveu desde a infância a infância a sombra da cruz. A grande verdade é que: “Desde o seu nascimento, a cruz lança uma sombra no seu futuro. Sua morte se encontrava no centro da sua missão”. Somos informados pelas escrituras que, aos 12 anos Jesus mostra-se consciente de que Deus é seu Pai (Lc 2.41-50), ou seja, aos 12 anos Jesus se referia a Deus como seu “Pai” e sentia uma compulsão interior em se preocupar com os assuntos do Pai. Na tentação ele decide seguir o caminho de Deus (sofrimento e morte) e rejeita o caminho do diabo (popularidade e fama). Em Marcos 8:29-33, Jesus fala acerca da sua morte e sofrimento (cruz e humilhação), mas fala também da sua ressurreição (triunfo). Ele autentica a confissão de Pedro v.30 e fala da missão central (cruz). Ir à cruz, era cumprir o que as escrituras diziam a respeito dele, era consumar a obra da salvação (Jo 19:30, Co 2:14-15). A cruz não consistia numa derrota, não é algo como visto por um pastor, que certa feita entrou em um bar e viu uma pintura de Cristo crucificado, com o olhar caído proferindo as seguintes palavras: “Eu bem que tentei”. NÃO, definitivamente esta não é a mensagem da cruz! Cumprir o plano de Deus é salvar os pecadores. Portanto a cruz também exigia: uma renúncia total - um esvaziamento de si mesmo (Fp 2:7) e também uma entrega total. Jesus entregou toda a sua vida para cumprir os propósitos divinos, cumprir a vontade Deus que também era a sua. Jesus esvaziou-se de si mesmo, assumindo a forma de servo, que a exemplo de Jesus, possamos nós também assumirmos nossa forma de servo, esvaziando-nos de nós mesmos, renunciando os nossos desejos, sendo obedientes a Deus, e assim, cumprirmos a Sua vontade. Pr. Cristiano Nogueira de Freitas
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DEVOCIONAL - VOL 5 | De 21/10/2018 Salmo 65:11 Muitas são “as veredas do Senhor” que “destilam gordura,” mas uma é especial: a vereda da oração. Nenhum cristão que passa muito tempo em seu quarto terá necessidade de lamentar: “Definho, definho, ai de mim!” Almas famintas vivem à distância do trono de misericórdia e se tornam como campos ressecados em tempos de seca. Prevalecer com Deus na oração combatente certamente tornará o cristão forte – se não feliz. O lugar mais próximo ao portão do céu é o trono da graça celestial. Muito tempo sozinho e você terá muita confiança; pouco tempo sozinho com Jesus e sua fé será superficial, poluída com muitas dúvidas e temores e sem o brilho da alegria do Senhor. Considerando que o caminho da oração que enriquece a alma está aberto ao santo mais fraco, considerando que não há exigência de grandes feitos, e que você não é convidado a vir por ser um santo desenvolvido, mas convidado livre e simplesmente por ser santo; preocupe-se em estar frequentemente no caminho da devoção pessoal. Há outra vereda especial que destila fartura àqueles que nela andam: é a caminhada secreta da comunhão. Ó, os encantos da comunhão com Jesus! O mundo não tem palavras que possam trazer a santa quietude de uma alma inclinando-se no peito do Senhor. Poucos cristãos a entendem, pois vivem nas planícies e raramente escalam até o topo do Nebo. Vivem no pátio externo, não entram no lugar santo, não apropriam-se do privilégio do sacerdócio. À distância veem o sacrifício, mas não se assentam com o sacerdote para comer o sacrifício e desfrutar da gordura da oferta queimada. Assente-se sempre à sombra de Jesus; venha até a palmeira e pegue seus ramos; que o seu amado seja para você como a macieira entre as árvores da floresta e você será satisfeito como com tutano e gordura. “Ó Jesus, visita-nos com Tua salvação!”. Charles H. Spurgeon ![]() 2 Timóteo 3.12-17 A expressão latina – O tempora, o mores! - significa: “Oh tempos! Oh costumes!. Ela foi usada por Cícero, famoso orador e político romano, para expressar espanto e indignação por uma época decadente e uma situação escandalosa. Em alto e bom latim, Cícero denunciava a corrupção, a deslealdade e a ameaça à sua nação. Sem sombra de dúvidas essa expressão descreve bem os nossos tempos, sob todas as esferas (social, religiosa, política etc...). O apóstolo Paulo descreve a realidade dos “últimos dias”, quando escreve a Timóteo no contexto do texto que lemos. Gosto da forma como John Stott descreveu o cenário de onde Paulo escreveu a carta usando a sua imaginação como escritor . Stott descreve assim: “Deitado em sua cela, prisioneiro do Senhor, Paulo ainda se preocupava com o futuro do Evangelho. Sua mente vagueia pensando ora na maldade dos tempos, ora na timidez de Timóteo. Timóteo é tão fraco, e a oposição tão forte! Parece estranho que um homem assim seja chamado, em tal situação, a combater pela verdade. Assim o apóstolo começa com um vívido esboço desse cenário e, em oposição a tal pano de fundo, conclama Timóteo, a despeito dessa situação caracterizada por um generalizado desvio de Deus, e a despeito da fraqueza de temperamento de Timóteo, a continuar fiel ao que aprendera”. O texto destaca o fato de que apesar das fraquezas e timidez de Timóteo, e da grande oposição ao Evangelho, o mesmo deveria :
1. Esteja disposto a assumir o risco da espiritualidade: v.12 2. Não podemos nos deixar iludir pelas pessoas: v.13 3.Sermos perseverantes: v.14 (firmeza na verdade) 4. Reconhecer a base da nossa fé v.15 5. Reconhecer o valor da Palavra de Deus v.16 Gênesis 18.14 Esta é mais uma pergunta retórica da bíblia. Perguntas com o objetivo de estimular a reflexão do individuo. O teor desta pergunta era que Sara e Abraão (que tinha tudo contra a promessa feita por Deus te que lhes daria um filho fosse concretizada) refletisse sobre o poder de Deus e sua capacidade de cumprir as suas promessas de forma cabal. Este texto levanta várias questões no qual nós poderíamos voltar atenção: 1. A promessa de Deus Sem dúvida nenhuma, o que esta por trás desta pergunta divina é capacidade de Deus em cumprir o que prometeu. A Promessa que Deus havia feita a Abraão e a Sara de dar lhe um filho e estender a benção da salvação por meio de seus descendentes estão em pauta ( Gn 12.2,3 ; 13.15,16; 15.5). O Senhor nosso Deus é aquele que cumpre com a suas promessas e NELE Abraão e Sara deveria por a sua confiança, apesar das dúvidas que sondavam o seus corações e das circunstâncias adversas (Gn 17.17,19; 18.11.12,13). Precisamos entender que Deus é livre para prometer e sempre age em acordo com a sua vontade e providencia (o governo de Deus sobre todas as coisas), ou seja , ele age para garantir que seus propósitos sejam cumpridos! Sei que o tema promessa de Deus tem sido interpretado erroneamente por muitos cristãos sinceros. A confusão se dá ao fato :
“Muitos citam versículos da Bíblia como promessas para elas, de forma individual, quando na realidade as promessas foram dadas a personagem específicos da bíblia, a uma nação ou somente a pessoas de um determinado tempo”.
2. Devemos voltar à atenção para quem fez a promessa – precisamos andar em terra sólida. Uma garantia que temos de que foi Deus de que uma promessa foi feita por Deus é quando ela é fundamentada em sua palavra! 3. Outro princípio é que quando ele promete ele cumpre de acordo com o que ele estabeleceu (se condicionada, mediante as condições que ele estabeleceu; se incondicionada de acordo com a sua vontade soberana e o seu eterno poder!) 4. Deus vela sobre a sua palavra em cumpri-la. O que ele fala ele cumpre. Quando Deus quer fazer ninguém pode impedir sua mão de fazer. “O Senhor dos exércitos determinou isso! Quem o invalidará? A sua mão está estendida! Quem a fará recuar?”. Ele cumprirá porque nada lhe é impossível! 5. Deus tem um tempo determinado para cumprir a sua promessa! Nós somos crianças no maternal que temos dificuldade de compreender o tempo. Você não pode dizer para a criança: “Nós vamos ao zoológico em duas semanas”. E não esperar que ela pergunte todos os dias durante as próximas duas semanas, se “hoje” é o dia de ir ao zoológico. Temos dificuldades em compreender os tempos de Deus e coo ele cumpre as suas promessas, somos imediatistas. Termino afirmando que Deus tem para cada dia do ano, uma promessa para a nossa vida. Não precisamos viver sem perspectiva nem sem esperança. Podemos esperar nas mui gloriosas promessas de Deus, pois elas são uma das maneiras de Deus se relacionar com o seu povo! Desejo ler pra vocês algumas promessas que são feitas a todos os cristãos:
Termino dizendo que Deus é poderoso para cumprir todas essas promessas, porque para ele nada é impossível! |
PR.CRISTIANOA minha maior paixão é trabalhar na formação de pessoas em prol o reino de Deus. Saiba mais Histórico
November 2019
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